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Afroluxo: o mercado de luxo consegue ser exclusivo sem ser excludente?

  • Foto do escritor: INFORME CABULA
    INFORME CABULA
  • 15 de dez. de 2024
  • 1 min de leitura

Em sua coluna, Liliane Rocha aponta os desafios do afroluxo e a urgência de um mercado mais acolhedor


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Foto: Vogue Brasil/ Guilherme Nabhan


Você já parou para pensar que as mudanças sociais e estruturais estão levando uma nova parcela da população brasileira ao mercado de luxo? Recentemente, estive no Jantar Preto, no Hotel Fasano, um evento que cria espaços onde pessoas negras possam ser protagonistas e predominantes em ambientes nos quais no passado não estavam presente. Ao lado de Bárbara Brito, presidente do Jantar Preto, Kevin David, Levis Novares, fundadores do Projeto, e de Eduardo Paiva, head de Diversidade, Equidade e Inclusão da L'Oréal, pudemos refletir sobre os caminhos do Afroluxo no Brasil. 


Os números apresentados pelo estudo “Racismo no Varejo de Beleza de Luxo”, feito pelo Estudio Nina, evidenciam uma verdade incômoda: o luxo, tão associado à exclusividade, falha em incluir. Quando quase nove em cada dez enfrentam racismo em lojas de alto padrão, percebemos que o problema não está apenas na falta de representatividade, mas na perpetuação de uma estrutura que desumaniza. O verdadeiro desafio para o mercado de luxo não é apenas vender produtos, mas romper com práticas enraizadas de exclusão e violência. Caso contrário, o luxo continuará inacessível não pelo preço, mas pela falta de dignidade que oferece a uma parte dos seus potenciais clientes negros. Vejamos alguns desses dados abaixo:


Por: Liliane Rocha

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