Economia criativa movimenta R$ 393 bi e ganha força com influenciadores
- Informe Cabula
- 24 de ago.
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Foto: Divulgação
A economia criativa mantém a trajetória de expansão no Brasil, com movimentação de R$ 393,3 bilhões em 2023 – o equivalente a 3,59% do PIB nacional. Os dados, presentes no Mapeamento da Indústria Criativa 2025, evidenciam a relevância econômica de segmentos ligados à cultura, tecnologia, consumo e, sobretudo, comunicação.
O crescimento do setor reforça a centralidade dos influenciadores e criadores de conteúdo nas estratégias de marca. A pesquisa aponta que Publicidade & Marketing está entre as áreas que mais avançaram no último ano, impulsionada pela digitalização do consumo, pela popularização das redes sociais e pelas novas formas de interação entre empresas e público.
Segundo Felipe Colaneri, cofundador da consultoria LOI, especializada em Marketing de influência, esse crescimento sinaliza uma mudança de paradigma: a comunicação deixou de ser massiva para se tornar cada vez mais segmentada, contextualizada e orientada por narrativas autênticas. Neste contexto, os influenciadores se tornaram agentes essenciais, por atuarem em nichos que muitas vezes a mídia tradicional não alcança.
Novas oportunidades
Com o avanço, a indústria criativa atravessa um momento de consolidação e de sofisticação. A profissionalização dos criadores, o uso intensivo de dados e o foco em diversidade e representatividade ampliam a relevância econômica e cultural das campanhas de influência.
Ocupações como analista de e-commerce, redator publicitário, profissional de mídias digitais e analista de negócios estão entre as 12 funções criativas que mais cresceram em 2023. Todas se relacionam diretamente a atividades de produção de conteúdo, storytelling, performance e análise de dados, pilares fundamentais para estratégias com influenciadores.
O levantamento da Firjan ressalta ainda que, embora concentrada no Sudeste, a economia criativa possui alcance transversal, dialogando com setores tradicionais, fortalecendo o capital simbólico das marcas e ampliando o soft power brasileiro no cenário global.
Por: Ian Cândido
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