Festival internacional projeta Salvador em hub estratégico de produção teatral
- Informe Cabula
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Foto: Divulgação
A capital baiana se transforma de 2 a 14 de setembro em um hub estratégico de produção teatral com a realização da 15ª edição do Festival Internacional Gestos de América (Figa), que projeta o teatro nordestino para o mundo e insere a Bahia na rota dos mercados internacionais de artes cênicas.
O festival, que conta com o apoio da Fundação Gregório de Mattos (FGM) , reúne 16 espetáculos – nove do MITNordeste e sete do MITSalvador – além de showcases, residências, rodadas de negócios e encontros com programadores internacionais, ampliando circulação e oportunidades.
A programação acontece em espaços como o Teatro Gregório de Matos, Centro Cultural Barroquinha, Caixa Cultural, Teatro Sesi Rio Vermelho, Teatro Molière, Casa Preta Espaço de Cultura e Espaço Xisto Bahia. Os ingressos custam R$ 30 reais (inteira) e R$ 15 reais (meia), e podem ser adquiridos no Sympla e nas bilheterias.

Foto: Diney Araújo
Como um dos principais incentivadores do Festival, o presidente da FGM, Fernando Guerreiro, destaca a relevância da iniciativa.
“É uma enorme satisfação para a Fundação Gregório de Mattos apoiar financeiramente um festival da envergadura do Figa, que reafirma Salvador como centro estratégico da produção teatral latino-americana. A FGM acredita que investir nas artes cênicas é também investir na potência criativa e na projeção internacional da nossa cidade”.
Na avaliação de Guerreiro, o Figa é um exemplo claro de como a política pública cultural pode ampliar redes, gerar oportunidades e consolidar a cena artística baiana no mundo.
O diretor artístico do festival, Luís Alonso Aude, lembrou que o edital Gregórios foi decisivo para a retomada do evento após dois anos de pausa.
“Tivemos que parar por dois anos e agora veio o edital Gregórios Ano IV, que vem realizando um trabalho muito importante no setor cultural na cidade. A arte é necessária para a transformação social e, para ela existir, o poder público e a iniciativa privada devem entender que o artista precisa viver da sua arte”, pontua.
Segundo Luís Alonso Aude, mercados internacionais de artes ajudam a corroborar a ideia de que é necessário exportar não somente matérias-primas que fazem girar a economia, mas exportar arte é uma maneira de fazer que o Brasil e suas regiões potencializem e ampliem a sua imagem e continuem se inserindo no mundo como expressão cultural forte.
O Figa é financiado pelo edital Gregórios – Ano IV, com recursos da Fundação Gregório de Mattos, Secretaria Municipal de Cultura e Turismo (Secult), Prefeitura de Salvador e da Política Nacional Aldir Blanc de Fomento à Cultura (PNAB), Ministério da Cultura e Caixa.
*Com informações da Secom- Salvador
Por: Ana Júlia Silva
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