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Governo e empresários se unem contra tarifaço

  • Foto do escritor: Informe Cabula
    Informe Cabula
  • 23 de jul.
  • 2 min de leitura

Atualizado: 26 de jul.

Setor produtivo e autoridades brasileiras articulam comitiva para negociar com os Estados Unidos antes da aplicação de tarifas sobre produtos nacionais em agosto


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Foto: Divulgação

O governo brasileiro e o setor produtivo estão unindo esforços para enfrentar as tarifas anunciadas por Donald Trump sobre produtos brasileiros. As articulações incluem a formação de uma comitiva com representantes governamentais e da iniciativa privada para negociar com os Estados Unidos.


A situação tem gerado preocupação no mercado brasileiro, especialmente porque a conquista do mercado americano demandou anos de trabalho. Uma empresa americana distribuidora de suco de laranja já entrou na justiça para contestar a tarifa de 50% sobre produtos brasileiros, sinalizando que há resistência interna nos EUA contra as medidas.

O mercado brasileiro mostra sinais de apreensão diante da proximidade do prazo para implementação das tarifas, previsto para 1º de agosto. A estratégia atual parece focada em ganhar tempo para negociações, mas especialistas apontam a necessidade de um planejamento estratégico mais estruturado e transparente.


A ausência de uma agenda clara de negociações e a falta de articulação entre os principais exportadores e importadores têm sido criticadas. É fundamental a participação ativa de representantes dos setores mais afetados, como café, suco de laranja e carne bovina, para defender o mercado conquistado.


As tarifas podem gerar um desequilíbrio significativo no mercado, afetando tanto exportadores quanto consumidores. Se a produção antes destinada ao mercado externo for redirecionada para o mercado interno, pode haver queda nos preços localmente, mas também risco de fechamento de empresas e aumento do desemprego.


A relação comercial com os Estados Unidos, segundo maior parceiro comercial do Brasil, está em jogo. A busca por novos mercados para escoar a produção é uma alternativa, mas demanda tempo e investimentos consideráveis em desenvolvimento de relações comerciais.


Por: CNN BRASIL





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