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Ministra Vera Lúcia Santana sofre racismo em prédio de Brasília

  • Foto do escritor: INFORME CABULA
    INFORME CABULA
  • há 17 horas
  • 1 min de leitura

Denúncia foi feita pela presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia


Foto: Agência Senado


A presidente do Tribunal Superior Eleitoral, ministra Cármen Lúcia, denunciou um caso de racismo e de discriminação sofrido pela ministra Vera Lúcia Santana Araújo. O episódio aconteceu, na última sexta-feira, em Brasília.


Vera Lúcia foi convidada para fazer uma palestra no evento sobre Ética na Gestão, Prevenção e Enfrentamento ao Assédio e a Discriminação, organizado pela Comissão de Ética da Presidência da República.


Segundo Cármen Lúcia, a ministra Vera Lúcia Santana foi destratada e impedida de entrar no prédio da Advocacia-Geral da União, local da palestra, por um agente de vigilância, mesmo apresentando carteira funcional.  Mas, após “algumas providências”, foi autorizada a entrar. 


A presidente do TSE disse ter ficado indignada com o caso e afirmou que Vera Lúcia foi alvo de uma inaceitável conduta de discriminação, racismo, num destratamento indigno. 

Vera Lúcia é a segunda mulher negra a integrar a Corte Eleitoral. É advogada há mais de 30 anos e ativista negra e em direitos humanos. 


A presidente do TSE, ministra Cármen Lúcia, disse que vai tomar todas as reações jurídicas para que casos de racismo não voltem a acontecer.


Informou que pediu providências à Comissão de Ética da Presidência da República e à AGU. 


Em ofício, o advogado-geral da União, Jorge Messias, prestou solidariedade à magistrada e disse que vai apurar e adotar as providências necessárias.


A reportagem entrou em contato com a Comissão de Ética da Presidência da República e aguarda um posicionamento.


Por: Renato Ribeiro - Repórter da Rádio Nacional


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