top of page

Portugal endurece o controle de entrada no país, exige biometria e deve causar filas

  • Foto do escritor: INFORME CABULA
    INFORME CABULA
  • há 1 dia
  • 2 min de leitura

Com o novo sistema europeu de controle migratório, Portugal exige biometria e histórico de viagens de estrangeiros


Foto: (Shutterstock)


LISBOA – Entraram em vigor nesta segunda-feira (19) os novos sistemas de controle de fronteiras de Portugal, que têm impacto direto na entrada de estrangeiros no país. Segundo a Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), as medidas tornam o processo mais rigoroso e automatizado, e devem resultar em um aumento no tempo de espera nos aeroportos, especialmente em Lisboa.


A principal mudança é a exigência de registro biométrico e do histórico de entradas e saídas dos viajantes provenientes de países fora da União Europeia. Os dados serão cruzados com sistemas europeus de segurança para monitorar movimentações e garantir a legalidade da permanência dos imigrantes.


As medidas fazem parte de um pacote integrado ao plano da União Europeia para a modernização da gestão migratória. Os sistemas que estão agora em funcionamento são:


  • VIS4EES: Sistema Europeu de Informação sobre Vistos, que armazena dados detalhados sobre quem entra com visto no espaço Schengen.


  • PASSE+: Sistema Nacional de Controle de Fronteiras Aéreas e Terrestres, que reforça a vigilância em portos e aeroportos.


  • Portal das Fronteiras: Plataforma digital para a gestão e rastreamento da entrada e saída de cidadãos.


Essas ferramentas serão operadas pela Unidade de Coordenação de Fronteiras e Estrangeiros (UCFE), vinculada ao Sistema de Segurança Interna, com o apoio da Guarda Nacional Republicana (GNR), da Polícia de Segurança Pública (PSP) e de órgãos como o Ministério dos Negócios Estrangeiros.


Segundo o superintendente Pedro Moura, coordenador da UCFE, “os novos sistemas trazem maior segurança, rastreabilidade e controle automatizado, alinhando Portugal com os padrões mais exigentes da Europa.”


A AIMA informou que o controle será aplicado a todos os cidadãos não europeus que entrarem no país e que o processo poderá causar atrasos nas filas de imigração. Os passageiros devem ficar atentos às informações nos aeroportos e nos canais digitais dos órgãos envolvidos.


A implementação ocorre logo após a vitória da coligação liderada por Luís Montenegro nas eleições legislativas de domingo (18), nas quais o Chega — partido de extrema-direita que defende maior rigor migratório — se consolidou como a segunda força política no Parlamento.



Comments


bottom of page