Proteína vegetal aumenta expectativa de vida, revela estudo australiano
- INFORME CABULA
- 17 de abr.
- 2 min de leitura
Pesquisa da Universidade de Sydney revela que consumo de proteínas vegetais está associado a maior longevidade em comparação com proteínas animais

Foto: Freepik (Imagem ilustrativa)
Um estudo conduzido por especialistas da Universidade de Sydney, na Austrália, e publicado na revista Nature Communications, revelou que o consumo de proteínas vegetais, como grão-de-bico, tofu e soja, podem levar a uma expectativa de vida mais longa em adultos quando comparados com proteínas animais.
A pesquisa, que analisou dados de alimentação e informações demográficas de 101 países entre 1961 e 2018 foi liderada pelos cientistas Dr. Alistair Senior e Caitlin Andrews, candidata a PhD no Charles Perkins Centre.
"Nosso estudo sugere uma imagem mista ao comparar os impactos na saúde da proteína baseada em carne versus a vegetal ao nível de população", afirmou Caitlin Andrews.
Em contrapartida, para crianças menores de cinco anos, dietas ricas em proteínas e gorduras animais indicaram uma redução na mortalidade infantil.
A metodologia da pesquisa envolveu a análise de dados sobre o fornecimento de alimentos, incluindo a quantidade de alimentos produzidos por país e os níveis de calorias, proteínas e gorduras disponíveis para consumo.
Os países estudados variaram entre aqueles com alto consumo de proteínas animais, como Austrália, EUA, Suécia e Argentina, e aqueles com dietas predominantemente baseadas em plantas, como Paquistão e Indonésia. Após ajustes para riqueza e tamanho da população, observou-se que nações com maior disponibilidade de proteínas vegetais, como a Índia, tinham expectativas de vida mais longas em comparação com países com maior disponibilidade de proteínas animais, como os EUA.
O consumo elevado de proteínas animais, especialmente carnes processadas, vem sendo relacionado, nos últimos anos, a doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e certos tipos de câncer. Por outro lado, proteínas vegetais, incluindo leguminosas, nozes e grãos integrais, estão ligadas a um menor risco dessas condições e a taxas de mortalidade mais baixas.
"O conhecimento de que a proteína vegetal está associada a uma vida mais longa é realmente importante à medida que consideramos não apenas como nossas dietas impactam nossa longevidade, mas também a saúde do planeta", destacou Dr. Alistair Senior.
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