Seleção Brasileira já superou a “dependência de Neymar” ou é cedo para esse diagnóstico?
- Informe Cabula
- 18 de nov.
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Foto: Freepik
Por: Rafaela Natally
A Seleção Brasileira vive um momento de transição, isso fica bem perceptível desde a chegada do técnico Ancelotti, onde o time passou a demonstrar variações táticas mais aparentes dentro de campo. Porém, a grande pergunta continua no ar: o Brasil finalmente superou a dependência de Neymar?
Um novo modelo sem protagonista fixo
Os jogadores da seleção tem assumido funções relevantes dentro de campo, mas nada que ainda chame atenção para um protagonismo, inclusive a cada jogo temos tido alguns destaques, a exemplo de Vini Jr, Rodrygo, Rafinha, Paquetá, entre outros, que na sua grande maioria, jogam na Europa.
A ausência de Neymar na lista de convocados de Ancelotti, contudo, está voltado também para um processo de recuperação de lesões que sucedaram no afastamento do jogador dos gramados por alguns meses, e um possível retorno a seleção provavelmente deve ocorrer com cautela.
Ainda assim, a não convocação tem gerado questionamentos: seria uma tentativa de acelerar o processo de independência? Ou apenas prudência médica?
Os amistosos: vitórias convincentes ou testes insuficientes?
Apesar dos resultados positivos nos amistosos, os críticos ainda destacam que os adversários enfrentados recentemente não oferecem o mesmo nível de dificuldade de seleçõe como por exemplo: França, Inglaterra ou Argentina.
O que nos faz refletir sobre o desempenho da seleção que tem sido bom, mas a régua da avaliação ainda é considerada baixa.
A partida desta terça-feira, 18, às 16h30, contra a Tunísia, é mais um teste, porém não é parâmetro definitivo para medir a real força brasileira rumo à Copa do Mundo de 2026. É um duelo que serve mais para ajustes do que para conclusões.
A Seleção pode chegar ao Hexa?
O sonho do Hexa, ainda é uma realidade para o povo brasileiro, que continua torcendo pelos talentos individuais e por um coletivo que consiga demonstrar criatividade, modelo tático equilibrado, disciplina para obter resultados positivos e levantar a tão sonhada taça de Campeão da Copa do Mundo de 2026 ao comando de Ancelotti.
A questão é : o Brasil realmente já apresenta uma identidade dentro de campo?
Os próximos capítulos serão cruciais e se faz necessário acompanhar os jogos para notar a evolução do elenco.
E Neymar? Ainda é uma Incógnita ou há previsão de um possível retorno?
Neymar continua sendo um dos jogadores mais talentosos da sua geração, e apesar das lesões ainda demonstra muita capacidade em mudar a configuração dos jogos. Inclusive, o seu nome já remete a um protagonismo dentro e fora de campo. Agora é preciso trabalhar além do físico, o psicológico e evitar as provocações que já acontecem naturalmente quando o mesmo está jogando.
Ancelotti não fecha portas. Mas também não interrompe o desenvolvimento de uma seleção que está aprendendo a jogar sem depender de um único nome. Segundo Ancelotti, quando estiver 100%, Neymar ainda pode ser decisivo.
Conclusão
A Seleção Brasileira caminha para superar a dependência de Neymar, mas ainda é cedo para decretar isso como definitivo. Os amistosos têm sido animadores, porém insuficientes para medir o real nível do time. O Hexa não é um sonho distante, mas exige evolução contínua. E Neymar? Ainda uma incógnita, porém, está longe de ser um jogador descartável.
