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Sete em cada 10 alunos do ensino médio usam IA generativa em pesquisas, mas orientação escolar ainda é limitada

  • Foto do escritor: Informe Cabula
    Informe Cabula
  • 17 de set.
  • 2 min de leitura
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Foto: Unsplash


Sete em cada dez estudantes brasileiros do ensino médio que têm acesso à internet recorrem a ferramentas de inteligência artificial (IA) generativa, como ChatGPT e Gemini, para realizar pesquisas escolares. No entanto, apenas 32% receberam algum tipo de orientação nas escolas sobre o uso seguro e responsável dessa tecnologia.


Os dados constam da 15ª edição da pesquisa TIC Educação, divulgada nesta terça-feira (16) pelo Centro Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic.br), vinculado ao Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br), responsável por implementar projetos do Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI.br).


Entre os estudantes do ensino fundamental e médio, 37% afirmaram utilizar ferramentas de IA em suas pesquisas. A proporção sobe para 39% entre os anos finais do fundamental e chega a 70% entre os alunos do ensino médio. “O dado evidencia novas práticas de aprendizagem adotadas pelos adolescentes”, afirmou Daniela Costa, coordenadora do estudo, ressaltando que tais recursos exigem novas formas de lidar com a linguagem, curadoria de conteúdos e compreensão da informação.


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As escolas estão começando a se adaptar a esse cenário, debatendo com pais e responsáveis o uso da IA pelos alunos. Segundo a pesquisa, 68% dos gestores realizaram reuniões com professores e funcionários, e 60% com pais e responsáveis sobre o uso de tecnologias digitais, incluindo regras sobre celulares e, em 40% dos casos, sobre ferramentas de IA.


Apesar do uso crescente da IA, poucos estudantes receberam orientação formal. “Essas práticas de busca de informações trazem novas demandas para as escolas, como orientar sobre integridade da informação, autoria e avaliação de fontes”, explicou Daniela. “Também é fundamental que os alunos aprendam a usar a IA para construir conhecimento e não apenas considerar respostas prontas como definitivas.”


*Continuar lendo matéria completa no site Times Brasil.


Por: Times Brasil



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