Veja mitos e verdades sobre o uso do colágeno
- INFORME CABULA
- 12 de mai.
- 2 min de leitura
Nutricionista esclarece dúvidas sobre a suplementação com essa substância

Foto: Ground Picture | ShutterstocK
Com o 'boom' do movimento fitness, muitas pessoas iniciam a suplementação com substâncias como creatina, whey e colágeno. Há, porém, uma necessidade de entender exatamente como esses funcionam e se é recomendado para todas as pessoas.
Carla Fiorillo, nutricionista e Coordenadora de Conteúdo do Professional HUB da Puravida, esclareceu as diferenças entre os diversos tipos de colágeno disponíveis no mercado e sua eficácia para diferentes necessidades do organismo. A especialista detalhou como cada variante atua no corpo humano e quando a suplementação pode ser mais indicada.
"O colágeno tipo I, por exemplo, está mais relacionado à estrutura da pele, enquanto o tipo II é mais indicado para suporte às articulações. Já os peptídeos bioativos de colágeno hidrolisado são os mais absorvíveis para suplementação", disse Carla.
A nutricionista explicou que a produção natural de colágeno no corpo começa a diminuir a partir dos 25 anos. Esta redução natural é um dos fatores que leva muitas pessoas a buscarem suplementação para manter a firmeza da pele e prevenir sinais de envelhecimento precoce.
Há um mito de que todo tipo de colágeno é igual, mas, segundo a especialista, a escolha de qual consumir deve ser orientada por profissionais de saúde, considerando objetivos específicos como benefícios para pele, articulações ou estrutura óssea.
Outra informação incorreta esclarecida pela nutricionista é que basta tomar o colágeno para a pele melhorar automaticamente. Na verdade, a eficácia da suplementação depende de diversos fatores, incluindo qualidade do produto, dosagem correta e presença de nutrientes complementares. O uso constante também é essencial para resultados perceptíveis.
"O ideal é buscar produtos com peptídeos de colágeno hidrolisado, combinados com antioxidantes e nutrientes que favorecem sua ação, como a vitamina C, o zinco e biotina. Isso garante maior biodisponibilidade e resultados mais consistentes", afirmou a nutricionista.
A suplementação pode ser especialmente benéfica em momentos específicos, como após os 25 anos, para pessoas com alta exposição solar, praticantes de esportes de impacto ou que seguem dietas restritivas.
Por: O TEMPO
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