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Há 10 anos foi um sucesso familiar e agora sua sequência chega ao Disney+: O melhor plano para o fim de semana

  • Foto do escritor: INFORME CABULA
    INFORME CABULA
  • 13 de abr.
  • 2 min de leitura

"Parecia que trabalhávamos em uma garagem", disse Pete Docter, consciente de que, com a Disney por trás, as coisas eram um pouco mais fáceis.


Quer se sentir mais velho que uma árvore? Então se prepare: em 22 de novembro completarão 30 anos desde a estreia de Toy Story, o filme da Pixar que mudou tudo no mundo da animação e que o estúdio, então independente, criou com a intenção de ser distribuído pela Disney. O que aconteceu depois, vocês já sabem. Agora, em 2025, seu diretor ainda não entende como conseguiram que fosse o segundo filme de maior bilheteria do ano, apenas atrás de Duro de Matar: A Vingança. E, de quebra, que todas as crianças da época dissessem "Ao infinito e além".


Agora, no The Hollywood Reporter, Pete Docter, um dos três roteiristas principais do filme e animador do mesmo, recordou como Toy Story foi um relativo sucesso surpresa nos cinemas. "O fato de ter impactado a cultura popular foi inesperado. Trabalhando nele, éramos apenas um punhado de nerds. Parecia que trabalhávamos em nossa garagem. Era um espaço alugado, não era realmente elegante e éramos uma equipe pequena, então era muito casual e relaxado", afirma Docter.


Foto: Divulgação


"Está entre os filmes mais vistos do Disney+. 30 anos depois, você assiste e, sendo honesto, parece um videogame considerando o quanto a animação por computador avançou. Mas acho que isso é uma prova de que tivemos dois grandes atores e, embora a animação fosse bastante primitiva, foi suficiente para que as pessoas se apaixonassem pelos personagens. É muito louco pensar que já se passaram quase 30 anos".


No caminho houve três sequências (quatro, contando com o próximo Toy Story 5), um spin-off (Lightyear) e vários média-metragens, séries e spin-offs. Centenas de produções tentaram copiá-lo, sem entender o porquê de seu sucesso rotundo: "Era importante para nós, quando Toy Story saiu, que não houvesse muitos filmes fazendo o mesmo. Nossa meta era, da mesma forma que Spielberg fez com Indiana Jones e George Lucas com Star Wars, levar a animação a algo que pessoas de vinte e trinta anos pudessem desfrutar. O filme mudou tudo para muitos dos meus colegas que estudaram animação feita à mão".


"Imaginei que, em vez de estar sentado em uma mesa desenhando o Mickey Mouse, estava com um mouse movendo um boneco virtualmente em uma tela. As pessoas me diziam 'O quê?' naquela época. E agora se tornou algo comum. Mesmo de Toy Story a Toy Story 4 o nível de sofisticação visual aumentou, incluindo o ritmo: estamos tentando acompanhar o ritmo do mundo e é definitivamente mais rápido".


Por: Giovanni Rodrigues




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