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Menos celular, mais energia: veja como reduzir o uso pode melhorar sua vida

  • Foto do escritor: Informe Cabula
    Informe Cabula
  • há 9 horas
  • 2 min de leitura

Estudo alemão mostra impactos cerebrais da redução no uso de smartphones; veja detalhes


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Créditos:Freepik


Reduzir o uso do celular por apenas três dias pode alterar a química do cérebro, afetando áreas ligadas à recompensa e ao vício. A constatação é de um estudo conduzido por pesquisadores da Universidade de Heidelberg, na Alemanha, publicado no periódico Computers in Human Behavior.


O uso excessivo de smartphones já vem sendo comparado a transtornos aditivos, mas ainda há poucas evidências sobre os mecanismos cerebrais envolvidos. A pesquisa buscou entender os efeitos da restrição do aparelho por 72 horas.


Foram selecionados 25 jovens adultos, entre 18 e 30 anos, que usaram o aparelho apenas para tarefas essenciais, como comunicação com familiares. Eles passaram por exames de ressonância magnética no início e no fim do teste.


Durante os exames, observaram imagens neutras, como paisagens, e fotos de celulares ligados e desligados. Também responderam a questionários sobre humor e hábitos de uso.


Resultados encontrados


Após três dias de restrição, os voluntários apresentaram alterações em regiões cerebrais associadas a desejo intenso, como o giro cingulado anterior e o núcleo accumbens, também estudados em casos de dependência de substâncias.


O estudo apontou ainda estímulos em vias de dopamina e serotonina, neurotransmissores relacionados ao humor e à dependência. Além disso, os participantes relataram melhora na qualidade do sono e do bem-estar emocional.


Limitações da pesquisa


Apesar dos resultados, os autores alertam para limitações. O estudo teve amostra pequena, ausência de grupo controle e falta de monitoramento rigoroso da abstinência.

As respostas sobre humor e hábitos de uso foram subjetivas, baseadas em relatos dos participantes. Também não foram considerados fatores como comorbidades ou consumo de substâncias.


A pesquisa não define conclusões definitivas, mas reforça a importância de investigar a relação entre cérebro e uso do celular em estudos mais amplos.




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