Olhos do mundo voltados a Munique para a decisão da Liga dos Campeões
- INFORME CABULA

- 31 de mai.
- 2 min de leitura
Paris Saint-Germain e Inter de Milão decidem neste sábado, na Alemanha, mais uma edição da maior competição entre clubes do planeta

Foto: FRANCK FIFE / AFP/CP
A mudança no formato para esta temporada trouxe estranheza no começo, mas não tirou o glamour do encerramento da maior competição de clubes do planeta. O caminho percorrido pelos finalistas Paris Saint-Germain e Inter de Milão valoriza ainda mais a decisão da Liga dos Campeões. Os holofotes do mundo do futebol todos focam para o mesmo local neste sábado, ás 16h (de Brasília). O palco para conhecer um campeão inédito ou um tetracampeão é o Allianz Arena, em Munique, dividida entre italianos e franceses.
Na primeira fase com 32 clubes disputando oito rodadas cada, a Inter ficou em 4º lugar e o PSG em 15º. Seis pontos e onze times entre eles deram uma ideia do quão diferente foi a fórmula criada pela UEFA. A partir das eliminatórias é que ambos sinalizaram que poderiam ir mais adiante. Os italianos deixaram pelo caminho o Feyenoord e os gigantes Bayern de Munique e o Barcelona. Os franceses primeiro eliminaram o, até então líder Liverpool, e depois passaram pelo Aston Vila e Arsenal, em uma espécie de mini Premier League, encarando somente ingleses.
Os técnicos são personagens da história em curso. Simone Inzaghi bateu na trave em 2022/2023 perdendo o título para o Manchester City de Pep Guardiola. "Estamos falando da final da Champions, merecemos estar aqui. Não podemos deixar que a final se torne uma obsessão", diz o italiano que pode dar ao clube a quarta ‘orelhuda’ depois das taças de 1963/64, 1964/65 e 2009/10. Com Lautaro Martínez e Marcus Thuram, a Inter ataca praticamente com dois centroavantes, uma raridade no futebol atual, mas está no esquema com três zagueiros a sustentação da equipe.
Do outro lado, Luis Enrique volta à final da Champions dez anos depois do título com o Barcelona em 2015, quando comandava o mítico ataque formado por Lionel Messi, Luis Suárez e Neymar. "Tento encarar isso com a tranquilidade que vem de ser dez anos mais velho, de ter dez anos a mais de experiência. Tento transmitir à equipe a maravilhosa oportunidade que temos de fazer história”, diz o espanhol que refez o time após as saídas de Messi, Neymar e Mbappé e que tem em Dembélé a referência técnica. O PSG nunca foi campeão, apenas vice em 2019/2020.
Por: João Paulo Fontoura




Comentários